quinta-feira, 10 de junho de 2010

Vampiros da Mata Atlântica-Martha Argel

Leitores de O Vampiro da Mata Atlântica ajudam a proteger a natureza!

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A escritora e bióloga Martha Argel decidiu destinar metade dos direitos autorais provenientes da venda de seu romance O Vampiro da Mata Atlântica (Idea Editora, 2009) para a conservação da natureza.

A doação vai ajudar a organização não-governamental WCS Brasil (Wildlife Conservation Society) a iniciar a implantação de um projeto de conservação de primatas na Mata Atlântica do sudeste do Brasil. O projeto terá como principal bandeira a proteção ao muriqui, ou mono-carvoeiro, o maior macaco das Américas. A coordenação do projeto será do Dr. Jean Boubli, biólogo com pós-doutorado em ecologia de primatas, e diretor da WCS Brasil.

No dia 6 de maio de 2010, durante uma reunião da WCS Brasil, realizada no Rio de Janeiro, a escritora entregou a Jean Boubli um primeiro cheque referente aos direitos autorais do livro. Novas doações serão feitas, cada vez que houver acerto dos direitos por parte da editora Idea.

Martha Argel agradece a todos que estão adquirindo, divulgando e recomendando a leitura de O Vampiro da Mata Atlântica. São os leitores e divulgadores que possibilitam esta primeira doação e as seguintes.

Sobre O Vampiro da Mata Atlântica

O romance O Vampiro da Mata Atlântica traz as aventuras de dois jovens pesquisadores, Xavier Damasceno e Júlio Levereaux, nas matas do Alto Ribeira, no estado de São Paulo. Durante seus estudos eles se deparam com uma natureza exuberante e intacta, espécies animais raras e uma beleza ímpar. Mas de repente topam com uma criatura aterrorizante, e acabam passando por situações que jamais sonhariam enfrentar. O livro combina a trama e a ação ficcional com a experiência de mais de trinta anos da autora em Ecologia de Campo. O livro está à venda nas livrarias de todo o Brasil e também pela internet.
Saiba mais sobre a autora e seu trabalho científico e literário: www.marthaargel.com.br

Sobre a WCS Brasil

A WCS Brasil é uma organização brasileira sem fins lucrativos, fundada em 2003 e com sede no Rio de Janeiro. Sua estratégia de ação é identificar problemas críticos de conservação e desenvolver soluções científicas, que beneficiem ambientes naturais, fauna nativa e comunidades humanas. Desde sua fundação, a organização conduz projetos de conservação no Pantanal e Amazônia, e desenvolve o Projeto Aves do Brasil, visando conservação do patrimônio natural por meio do fomento ao turismo de observação de aves. Participa, ainda, do projeto internacional Um Mundo, Uma Saúde.
A WCS Brasil está ligada à Wildlife Conservation Society (WCS), organização não-governamental de conservação sediada em Nova York (EUA), que atua em mais de 50 países no mundo todo. Fundada em 1896, sua missão é conservar a fauna silvestre e os ecossistemas, utilizando bases científicas e pesquisas de campo.
Saiba mais sobre a WCS Brasil e seus projetos: www.wcs.org.br

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Um compêndio da obra de Neil Gaiman


Excelente livro sobre esse (maravilhoso) autor, de quem eu sou fã, então essa resenha vai ser uma rasgação de seda: leia por sua conta e risco.

Esse livro é um compêndio da obra de Neil Gaiman, analisando e discutindo os seus feitos em quadrinhos, romances, livros infantis, poemas, canções, roteiros de cinema. Percorre a obra até 2008, por isso não é completo, já que de lá até aqui Neil Gaiman já publicou muita coisa, inclusive o melhor livro dele, na minha opinião, The Graveyard Book, ou O Livro do Cemitério, que acaba de ser lançado pela Rocco em português.

Esse livro faz mais do que analisar a sua obra, também tem, no final, uma entrevista com ele, que é sensacional, e todo fã deve ler, talvez até o não-fã, para conhecê-lo melhor.

Um detalhe ótimo desse livro é que apresenta declaraçôes de pessoas que trabalharam com Neil: editores, desenhistas, outros escritores, e uma entrevista com sua assistente, Lorraine Garland, ou Fabulous Lorraine.

Uma das melhores coisas desse livro é o prefácio, escrito por Terry Pratchett, sensacional.

Depois de ler esse livro, eu fiquei muito triste; triste porque realisticamente sei que nunca vou conhecê-lo pessoalmente, e Neil é uma daquelas pessoas que eu gostaria de ter como amigo, uma pessoa boníssima e muito inteligente, com quem eu gostaria muito de sentar em um barzinho, tomar guaraná e jogar conversa fora. E é isso que me deixa triste, o fato de saber que nunca acontecerá.

Esse livro merece 5 estrelas e merece ser lido por todos.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Terry Pratchett sobre Neil Gaiman


Eu estou lendo esse livro aí do lado, porque sou muito fã de Neil Gaiman, e tudo que eu posso ler escrito por ele, ou sobre ele, eu procuro ler. Eu tive uma surpresa muito agradável quando vi que o prefácio desse livro foi escrito por Terry Pratchett, um outro autor que eu adoro.
Ponho aqui uma tradução do prefácio, que mais do que uma apresentação de Neil Gaiman, é uma amostra da genialidade de Terry Pratchett:

Uma levemente usada mais ainda adorável apresentação
por Terry Pratchett


O
que posso dizer sobre Neil Gaiman que já não tenha sido dito em The Morbid Imagination: Five Case Studies?
Bem, ele não é um gênio, é melhor do que isso.
Ele não é um mago, em outras palavras, mas um prestidigitador.
Magos não têm que trabalhar. Eles agitam suas mãos,e a mágica acontece. Mas prestidigitadores, bom... prestidigitadores trabalham muito pesado. Eles passam muito tempo da sua juventude observando, atentamente, os melhores prestidigitadores do seu dia. Eles procuram velhos livros de truques e, sendo prestidigitadores naturais, lêem todo o resto também, porque a própria história é um show de mágica. Eles observam como as pessoas pensam, e os muitos modos como não pensam. Eles aprendem o uso sutil de molas, e como abrir enormes e pesadas portas de templos com um toque, e como fazer as trombetas soarem.
E eles ficam no centro do palco e te maravilham com bandeiras de todas as nações e fumaça e espelhos, e você grita: "S-sensacional! Como ele consegue? O que aconteceu com o elefante? Cadê o coelho? Ele quebrou o meu relógio mesmo?"
E na fileira de trás nós, os outros prestidigitadores, sussurramos: "Muito bem! Aquela não é uma variação da Meia levitante de Praga? Aquele não era um dos Espelhos Espíritas de Pasqual, onde a moça na verdade não está lá? Mas de onde veio aquela espada flamejante?
E nós nos perguntamos se existe mágica, afinal das contas...
Eu conheci Neil em 1985, quando A Cor da Magia tinha acabado de ser lançado.Foi a minha primeira entrevista como um autor. Neil estava trabalhando como um jornalista freelance e tinha as feições pálidas de alguém que sentou nas exibições de muitos filmes ruins para poder se sustentar das cochinhas de frango frias que eram servidas na festa de depois (e para construir a sua lista de contatos, que agora é do tamanho da Bíblia e tem gente muito mais interessante). Ele estava fazendo jornalismo para comer, o que é uma boa maneira de aprender jornalismo. Provavelmente a única maneira, aliás.
Ele também tinha um chapéu muito feio. Era um chapéu de feltro cinza. Chapéu não combinava com ele. Não havia união natural entre chapéu e homem. Aquela foi a primeira e a última vez que eu vi o chapéu. Como se soubesse subconscientemente disso, ele vivia esquecendo-o e largando pra trás em restaurantes. Um dia, ele nunca mais voltou para buscá-lo. Eu coloquei isso aqui para o fã sério aí fora: se você procurar bem, com paciência, você pode encontrar um restaurante pequeno em Londres com um chapeú de feltro cinza empoeirado no fundo de uma prateleira. Quem sabe o que acontecerá se você o experimentar?
Bom, de qualquer jeito, nós nos demos muito bem. Difícil dizer porque, mas no fundo estava um prazer e maravilhamento com a pura estranheza do universo, em histórias, em detalhes obscuros, em estranhos velhos livros em livrarias desconsideradas. Nós permanecemos em contato.

páginas sendo arrancaedas de um calendário. Sabe, a gente não vê mais isso em filmes...
E uma coisa levou a outra e ele se tornou famoso com quadrinhos, e Discworld virou um sucesso, e um dia ele me mandou umas seis páginas de um conto, dizendo que não sabia como continuar, e eu também não, e cerca de um ano depois eu o tirei da gaveta e vi o que acontecia depois, mesmo se ainda não conseguisse ver como tudo terminaria, e nós o escrevemos juntos e era Belas Maldições. Foi feito por dois caras que não tinham nada a perder ao se divertir. Nós não fizemos pelo dinheiro.
Mas, no fim das contas, ganhamos muito dinheiro.
...ei, deixa eu contar sobre as bizarrices, como quando ele ficou conosco para a publicação, e nós ouvimos alguma coisa e entramos no seu quarto e dois dos nossos pombos brancos tinham entrado e não conseguiam sair; eles estavam entrando em pânico ao redor do quarto e Neil estava acordando numa tempestade de penas brancas como a neve dizendo: "Wstfgl?" que é o seu vocábulário normal pra antes do meio dia. Ou a vez em que nós estávamos num bar e ele encontrou as Mulheres Aranhas. Ou a vez quando numa viagem nós ficamos num hotel onde de manhã fiquei sabendo que a TV dele tinha mostrado estranhos shows de bondagem bissexual, enquanto a minha só tinha mostrado reprises de Mr. Ed. e o momento, ao vivo , quando nós percebemos que um mal alimentado apresentador de rádio Nova Iorquino achava que Belas Maldições não era um trabalho de ficção...

(corte para um trem, seguindo em frente com bastante barulho. Essa é outra cena que eles não mostram em filmes hoje em dia...)
E lá estávamos nós, 10 anos depois, viajando pela Suécia e conversando sobre a trama de Deuses Americanos (ele) e O fabuloso Maurício (eu), Provavelmente falando ao mesmo tempo. Era como nos velhos tempos. Um de nós diz: "Eu não sei como lidar com essa parte da trama"; o outro escuta e diz:"A solução, Gafanhoto, está na maneira como você coloca o problema. Quer um café?"
Muita coisa aconteceu naqueles 10 anos. Ele tinha deixado o mundo dos quadrinhos abalado, e nunca será o mesmo. O efeito foi parecido com o de Tolkien no romance de fantasia - tudo depois é de algum modo influenciado. Eu lembro de uma vez durante a turnê de Belas Maldições nos Estados Unidos perambular numa loja de quadrinhos. Nós tínhamos autografado para muitos fãs de quadrinhos, alguns claramente confusos com o conceito d"'essa história sem figuras", e eu andei pelas prateleiras conferindo a oposição. Foi quando eu percebi que ele é bom. Há uma delicadeza de toque, um bisturi sutil que é a marca registrada do seu trabalho.
E quando eu ouvi a premissa de Deuses Americanos eu queria escrevê-lo tanto que até conseguia sentir o gosto...
Quando eu li Coraline, eu enxerguei uma animação lindamente desenhada; se eu fechar meus olhos eu consigo ver a casa, ou o piquenique especial das bonecas. Não é de admirar que ele escreva roteiros agora; breve, eu espero que alguém seja inteligente o suficiente para deixá-lo dirigir. Quando eu li o livro eu me lembrei que histórias infanits são aonde o verdadeiro terror reside. Meus pesadelos de infância teriam sido muito sem graça sem Walt Disney, e alguns detalhes sobre olhos de botões pretos naquele livro fazem uma pequena parte do cérebro adulto querer ir se esconder atrás do sofá. Mas o propósito do livro não é o terror, mas vencê-lo.
Pode ser uma surpresa pra muitos descobrir que Neil ou é um cara muito simpático, muito acessível ou então um ator incrível. Às vezes ele tira os óculos escuros. A jaqueta de couro não tenho certeza; acho que uma vez eu o vi num smoking, ou pode ter sido outra pessoa.
Ele adota a visão de que manhãs acontecem pras outras pessoas. Eu acho que uma vez o vi no café da manhã, mas possivelmente era so alguém um pouco parecido com ele que estava com o rosto enterrado num prato de feijões assados. Ele gosta de sushi, e gosta de pessoas também, só que não cruas; ele é gentil com fãs que não são chatos completos, e gosta de conversar com pessoas que sabem conversar. Não parece que ele tem 40 anos, talvez os 40 tenham acontecido com outra pessoa também. Ou talvez haja um retrato especial trancado no sótão.
Divirta-se. Você está nas mãos de um prestidigitador genial. Ou, possivelmente, um mago.

PS. Ele adora de verdade se você pedir pra ele assinar a sua acabada, estimada cópia de Belas Maldições que caiu na banheira pelo menos uma vez e só está inteira por causa de um durex muito velho e amarelado. Você sabe qual.

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Wagner, H.; Golden, C.; Bissette, S.R. Prince of stories: the many worlds of Neil Gaiman, Primeira Edição, St. Martin's Press, 2008

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Um mundo chamado Fantasia

A História sem fim de Michael Ende, é com certeza um dos meus livros preferidos, uma aventura maravilhosa, passada num lugar mágico. Aqui a resenha que fiz desse livro:

Um dos melhores livros de fantasia já escritos, e um dos meus favoritos, numa história que realmente te faz acreditar que existe um mundo paralelo one todos os seres fantásticos jamais inventados coabitam e vivem (nem sempre) harmoniosamente.

Um menininho que vive sendo atormentado pelos colegas de escola por ser gordo e desajeitado, vai se esconder numa livraria e lá descobre um livro, justamente A História Sem Fim, e sente uma atração tão irresistível por ele que o rouba e passa um dia inteiro lendo.
Ele é escrito em duas cores, quando é o que acontece com Bastian (o menininho) as letras são vermelhas, quando é o que acontece em fantasia, as letras são verdes, até que Bastian vai a Fantasia, que ele salvou depois de estar sendo destruída pelo Nada (as pessoas não mais usavam a imaginação).
E lá precisa fazer o que faz melhor aqui nesse mundo, que é inventar histórias, já que o Nada havia praticamente destruído Fantasia, e através da sua imaginação Bastian "reconstrói" esse reino.
Nesse mundo maravilhoso, ele conhece muitos seres notáveis, tanto bons quanto maus, passa por inúmeras aventuras e corre o risco de não conseguir voltar ao seu mundo, porque cada vez que inventa uma história, esquece alguma coisa, até que esquece seu próprio nome.
O meu personagem preferido nesse livro é a Dama Aiuola, que seria o que se pode chamar de Mãe Natureza.
Fizeram filmes a partir dese livro, 3, se não me engano, mas nenhum deles sequer chega perto de revelar toda a magia e o encantamento dessa História, que infelizmente chega ao Fim.

Recomendadíssimo

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Confissão

Tenho que confessar que meu estilo literário favorito é fantasia, leio pouco livros de não-dicção, mas confesso que eles são muito bons, um dos meus favoritos eu acabei de ler agora há pouco, e achei tão sensacional que resolvi por a resenha aqui.

O livro se chama Uma gota de sangue, de Demétrio Magnoli, um antropólogo, falando sobre toda a história do racismo nesse nosso mundinho planetóide de Deus. Sem mais delongas, aqui a resenha que eu fiz?

Excelente esse livro. Realmente adorei, aprendi muito com a história de vários países que sofreram com racismo e discriminação, inclusive uma coisa que eu não sabia: a abolição da escravatura não aconteceu porque a princesa Isabel era boazinha.

Foi um movimento popular enorme de abolição, e como o Demétrio Magnoli diz, representou uma derrota igualmente enorme pro império, tanto que um an depois foi proclamada a república.

Outra coisa que eu não sabia era sobre o estudo do genoma das "raças", onde se descobriu que não existem diferenças significativas de genótipo entre uma pessoa e outra. As diferenças que existem são de fenótipo.

Uma frase ótima, que eu vou ter que citar, é essa aqui: "A noção de raça, erguida durante a expansão imperial européia, baseia a sua popularidade num pequeno conjunto de características fenotípicas facilmente indentificáveis. Mas o fenótipo é um fraco identificador do genótipo. No plano científico, a classificação racial da humanidade é apenas um reflexo de informações insuficientes. Como sintetizou o biólogo evolucionista Richard Lewontin, para a vasta maioria das variações genéticas humanas, as categorias raciais clássicas, tal como definidas por uma combinação de área geográfica, cor de pele, formas do nariz e dos cabelos, um tipo sanguíneo ocasional [...] não geram predições úteis das diferenças genéticas.

Essa outra é sensacional: "Se examinarmos um número suficiente de genes, a distância genética entre Ithaca e Albany, no estado de Nova York, ou entre Pisa e Florença, na Itália, tenderá a ser significativa, e portanto, comprovada cientificamente. Os habitantes de Ithaca e Albany talvez fiquem decepcionados ao descobrir que pertencem a raças distintas. Os moradores de Pisa e Florença talvez se alegrem com o fato de a ciência validar uma antiga desconfiança mútua ao demonstrar suas diferenças genéticas." (CAVALLI-SFORZA, Luigi Luca. Genes, povos e línguas. São Paulo, Companhia das letras, 2003, p. 45)

Esse é um livro que deveria ser lido por todos.
Recomendadíssimo.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Pra que ler

isso é uma coisa em que eu venho pensando há tempos.
Por que ler? Precisa dar uma razão?
E ler Ulisses vale mais do que ler Harry Potter?
o que eu acho imprescindível nos livros, é que com eles você aprende a escrever.
Todo mundo sabe que se a gente aprende uma língua e não a pratica, acaba
esquecendo (isso não vale só pra línguas), e isso se aplica também ao português.
Quanta gente que eu conheci, faxineiras, empregadas, jardineiros, zeladores, que
se dizem alfabetizados mas mal conseguem ler uma manchete de jornal ou uma placa
de rua que seja. Além de escreverem muito mal, porque não praticam a escrita, e
sem ler, esquecem como a palavra é escrita.
Além disso, a leitura proporciona um grande aumento de vocabulário. Por isso me
deu uma revolta muito grande quando (isso aconteceu mais de uma vez, com pessoas
diferentes) a mãe de uma amiga minha, quando ela pediu o livro do Harry Potter
de aniversário se recusou a dar, fazendo pouco caso da menina e do livro... e a
mãe é professora primária de português!! dá pra acreditar?
Eulembro de uma tia imnha criticando o eu primo, dizendo que ele não sabia
escrever porque não lia...